quarta-feira, 27 de maio de 2015

John Nash e a Equação do Amor



Quando John Nash descobriu que estava louco, tendo visões, alucinações diversas, ponderou, como cientista dado a lógicos raciocínios, haver duas saídas: internar-se e submeter-se ao tratamento de praxe - química e choque - ou lutar contra a loucura, conhecê-la, debilitá-la, talvez anulá-la. Com a ajuda da esposa, enfrentou as alucinações, pensamentos obsessivos, que assumiam a forma humana e com ele conversavam: um imaginário colega de quarto na Universidade e o poderoso Grande Irmão do FBI.

sábado, 9 de maio de 2015

Quero voltar a confiar!


Fui criado com princípios morais comuns: Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão. 

Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo? 
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã! 

E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?... Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão! (Arnaldo Jabor).

domingo, 3 de maio de 2015

Preguiça x necessidade

Não tenho o poder nem o direito de julgar as pessoas, cada um leva a vida da maneira que lhe convém, mas existem algumas escolhas que podem ser comparadas ao comodismo.Passei a reparar que nem sempre a necessidade alheia é motivo de caridade. Bem, vou explicar. Estamos vivendo nos tempos do “não venho para roubar nem para matar, mas...” poxa! Mas?! Como assim? Quando estou necessitado não peço eu luto, não suplico eu movimento, no entanto, várias pessoas vendendo saúde estão atrás de um auxílio piedade, querem tudo sem mover uma palha. Posso parecer egoísta e mesquinho, entretanto, outro dia observei um jovem pedindo cinco reais a um senhor aposentado, este, lhe ofereceu vinte reais em troca de uma ajuda que lhe tomaria no máximo duas horas do seu dia e, para minha surpresa o jovem retrucou que estava pedindo ajuda e não um emprego.Cansei de ouvir choros sem ação, pedir deve ser confortável, chega de alimentar a preguiça, precisamos evoluir em série e não em estatísticas. Quero ajudar e não dar esmolas, devemos emprestar as varas e não dar os peixes.

manim

sexta-feira, 1 de maio de 2015

TODOS NÓS SOMOS IGNORANTES EM ALGO.

Por mais conhecimento intelectual que alguém possua em alguma área, existem coisas que essa pessoa não sabe. Inclusive, muita gente que sabe perfeitamente onde encaixa uma vírgula em um texto, não consegue se encaixar bem entre as pessoas. Pode escrever um texto perfeito, mas a sua história de vida nem sempre será linda de se ler. 

Isso por que muitas dessas pessoas se sentem superiores pelo conhecimento que possuem (ainda que não confessem nem para si, e, muito menos para os outros). Se sentem sozinhas em seus tronos de mentira. Se sentem acima, jamais igual às pessoas. Essa pessoa, por mais diversificado que seja seu conhecimento não alcançou ainda a sabedoria. 


E se por acaso alguém quiser te desmerecer pelo que você não sabe, lembre-se que até mesmo essa pessoa que está se achando a inteligência-ambulante-em-pessoa tem sua parcela de ignorância por não conseguir reconhecer os diferentes tipos de inteligência que existem. A humildade é a maior das inteligências, pois ela reconhece que apesar de sermos muito bons em alguma coisa isso não nos faz melhor do que ninguém. Sempre há algo para se aprender. 


Por esse motivo é que a pessoa mais inteligente jamais estará acima de ninguém, julgando, mas estará junto, não apenas compartilhando o que sabe, mas também aprendendo, pois quanto mais se sabe, mas se percebe que ainda há tanto a aprender. (Rui Fonte)